quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Encomendas de plantas para campanha 2016 / Plant orders for campaign 2016

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Pastoreio direto em prados de Maralfalfa

 No caso de pastoreio direto, devemos colocar os animais quando as plantas já estiverem devidamente fixadas no solo, com um bom desenvolvimento do sistema radicular. A partir de 90 dias da germinação já podemos averiguar a possibilidade de colocar os animais para pastoreio.
É importante que o pastoreio seja de forma intensiva, onde o pasto tenha um período de 15 dias de pastoreio e outro período de 30 a 35 dias de descanso. Estes dias podem variar, tanto nos dias de uso como nos dias de descanso, dependendo sempre do factor climático e do nível de fertilidade do solo. Por isso é importante também a adubação de manutenção.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Prado de Maralfalfa após corte para silagem

Foto1-Prado após 4 semanas após o corte

Foto2-Corte para silagem na Herdade Vale Lameira em Alcáçovas

A planta após o corte rebenta de forma uniforme, e o numero de rebentos também aumenta para cerca de 80 em cada 10cm2. Nesta altura deverá ser aplicado uma solução azotada de cobertura.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Maneio de gado bovino na pastagem de Maralfalfa

O maneio efectuado desta forma tem em vista o crescimento mais acelerado dos prados de maralfalfa, sendo bastante útil, ter vários parques para a rotação mensal ou quinzenal dos animais.

MANEIO DA PASTAGEM: O pastoreio deve ser feito quando a cultura atingir 1,00 m de altura, rebaixando-o até 60-70 cm. Evitar o super-pastoreio.

ALTURA DO PASTO NA ENTRADA: Os animais devem entrar no prado quando a planta estiver com altura de 1,70 a 1,80 m.

SAÍDA DO PASTO: Os animais devem sair do prado quando este atingir em torno de 1,00 m de altura, levando-se em conta o desfolhamento da pastagem. Deve-se deixar um resíduo de 15 a 20% de folhas, para permitir uma rebrota mais rápida. Normalmente não há necessidade de podar a maralfalfa após a saída dos animais do prado. 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Fertilização azotada

Fertilização azotada

    O azoto, pela mobilidade que apresenta no solo, é um nutriente cuja gestão se torna mais difícil, particularmente pela irregularidade das condições edafo-climáticas portuguesas.
    Dado o comportamento biogeoquímico do azoto, a sua gestão no sistema solo-cultura ou solo-rotação de culturas, é algo difícil de realizar com segurança. Por um lado, é praticamente impossível determinar com rigor a quantidade deste nutriente que um determinado solo é capaz de fornecer a uma dada cultura, ao longo do seu período de vegetação activa, e, daí, a dificuldade de calcular o montante adequado de azoto a aplicar através da fertilização. Por outro, o conjunto de transformações a que os compostos azotados estão sujeitos num solo normal conduz à formação de nitratos, altamente solúveis e sem capacidade para serem retidos no complexo de adsorção do solo e, por isso, facilmente arrastados nas águas de escoamento superficial e nas águas de percolação, perdendo-se, assim, para a produção agrícola e, pior que isso, contribuindo para a poluição das águas superficiais e das águas subterrâneas.”
    Para além dos fertilizantes minerais, a cultura da maralfalfa tem à sua disposição azoto proveniente da mineralização dos resíduos do corte anterior e ainda o que é libertado pela mineralização da matéria orgânica do solo. No caso de se efectuar a distribuição de efluentes orgânicos, é ainda necessário ter em consideração o azoto libertado, mais ou menos rapidamente, por estes produtos.
    A análise da evolução das necessidades da planta em azoto entre o fase das 10 folhas, mostra que a cultura está então particularmente apta a tirar partido do azoto disponível no solo, dado que o consumo neste período corresponde a cerca de 70% das suas necessidades. Passado este período, a capacidade da planta para absorver azoto diminui, não tirando partido de um teor elevado deste nutriente no solo.
    Mesmo que a cultura da maralfalfa não seja prejudicada pelo excesso de azoto no solo, a fertilização em excesso aumenta significativamente os riscos de poluição das águas por lixiviação dos nitratos, para além dos acréscimos que implica, nos custos de produção e na susceptilidade a doenças e pragas.
    Por razões económicas e ambientais, a fertilização azotada deve ser racional, obrigatoriamente adaptada às necessidades da cultura e à capacidade de disponibilização de azoto pelo solo.
    Nesta ordem de ideias, a adubação azotada deve ser estimada à partida e, se possível, acompanhada com correcções ao longo do ciclo cultural.

    2. CÁLCULO DA QUANTIDADE TOTAL DE AZOTO A APLICAR:
    O método do balanço azotado, acompanhado por dados da experiência local, ainda constitui hoje a base mais recomendável para o cálculo da adubação azotada da Maralfalfa.
    A aplicação desta metodologia toma em consideração os seguintes aspectos:
    · Necessidades de azoto da cultura da maralfalfa - com um carácter previsional, tendo em conta o objectivo de produtividade, que deve estar de acordo com as características da parcela, as condicionantes tecnológicas, as disponibilidades de água e a potencialidade climática da região;
    · Fornecimento de azoto à cultura a partir do solo - depende essencialmente da quantidade e natureza dos resíduos deixados no ano anterior, da mineralização da matéria orgânica, dos efeitos da aplicação de fertilizantes orgânicos e do precedente cultural;
    · Coeficiente de utilização do azoto aplicado no ano em causa, quer através de fertilizantes minerais, quer orgânicos - o valor deste coeficiente é variável. O fraccionamento adequado, as características físico-químicas do solo, a forma de aplicação do fertilizante e a condução da rega, devem ser factores a ponderar para uma melhoria na utilização do azoto disponível;
    · O aumento da mineralização das formas orgânicas de azoto no solo devido à rega;
    · O fornecimento de azoto originariamente contido nas águas de rega.

    3. AS DIFERENTES FASES DO CICLO CULTURAL E O CONSUMO DE AZOTO:
    O ritmo de absorção do azoto varia ao longo do ciclo cultural, da seguinte forma:
    · Até ao fase das 8-10 folhas, as necessidades são diminutas (menos de 10% do total absorvido), pois as raízes estão pouco desenvolvidas e o solo liberta pouco azoto (devido às temperaturas mais baixas registadas nesta fase do ciclo que retardam a mineralização);
    · A partir das 10 folhas, a absorção é muito intensa (60 a 70% do total absorvido);
    · A partir da floração, a absorção torna a ser mais baixa (20 a 30% do total absorvido).
    Durante o período da Primavera e Verão, a maralfalfa beneficia da coincidência entre período mais quente do ano, em que ocorre uma mineralização mais intensa do azoto, e o período em que as suas necessidades de absorção de azoto são mais elevadas.
    Em situações em que a mineralização ocorre precocemente (Março/Abril) sem que a cultura tenha ultrapassado a fase das 10 folhas, logo sem absorções significativas, existem riscos de poluição das águas por lixiviação, se as chuvas Primaveris forem abundantes. Nestes casos, convém reduzir as quantidades fornecidas em cada adubação, fraccionando-a o mais possível ou utilizar formas de azoto de disponibilização mais lenta.

    4. PRÁTICAS ACONSELHADAS:

    4.1) Fraccionar a adubação:
    · 30 a 50 unidades antes ou imediatamente após a sementeira;
    · a restante parte do azoto deve ser aplicado entre as 6 e 8 folhas, numa adubação localizada na entrelinha. Se esta aplicação não for enterrada, é possível fazê-la através de uma distribuição à superfície com nitrato de amónio ou ureia. 




    segunda-feira, 16 de março de 2015

    Cultura da Maralfalfa, enquadramento na exploração pecuária nacional

    O nosso país é caracterizado por apresentar índices produtivos de seus rebanhos inferiores ao de grande parte da Europa. Este facto está intimamente ligado aos poucos meses de chuva ocorrentes, o que acarreta a baixa disponibilidade de alimento volumoso em quantidade e qualidade para ser destinado aos ruminantes durante os períodos de seca. Desta forma, buscam-se alternativas para garantir o fornecimento de alimento volumoso para a manutenção dos rebanhos durante este período crítico do ano, mantendo a oferta de produtos de origem animal na região, a fim de se atender à forte demanda existente, utilizando para isto insumos de baixo custo na obtenção de um produto final de qualidade. Das práticas realizadas para a obtenção de alimento volumoso para o período de estiagem, a ensilagem é uma das que mais se destaca, por apresentar vantagens quanto ao requerimento de menor custo de armazenagem por unidade de matéria seca, quando comparada à fenação; manutenção do valor nutritivo do material ensilado desde que o processo da ensilagem seja realizado de forma adequada; menor dependência das condições climáticas, dentre outras. Das gramíneas utilizadas para se ensilar, a Maralfalfa destaca-se em relação ás demais apresentando certa tolerância a períodos de estiagem, adaptação a uma ampla faixa de tipos de solos, aliada a uma excelente produção anual, superior ao milho e ao sorgo, sendo, portanto, mais económico.

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